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Como manejar os distúrbios de comportamento característicos da Doença de Alzheimer?

Quais são os principais distúrbios cognitivos e de comportamento que estão presentes com o desenvolvimento da Doença de Alzheimer?

Na Doença de Alzheimer a fase leve dura em média de 2 a 3 anos e é caracterizada por sintomas vagos e difusos, que se desenvolvem insidiosamente. O comprometimento da memória é em geral, o sintoma mais proeminente e precoce, principalmente a memorização de fatos recentes. Os déficits de memória de evocação nas fases iniciais dizem respeito principalmente à dificuldade para recordar datas, compromissos, nomes de familiares e fatos recentes e podem vir acompanhados de incapacidade para reconhecer o estado de doença ou falta de consciência do déficit cognitivo. Há dificuldade em encontrar palavras, perda de objetos pessoais tais como chaves e carteiras e esquecimento de alimentos em preparo no fogão. Os problemas espaciais e de percepção podem manifestar-se como dificuldades de reconhecer faces e de se deslocar em trajetos familiares. Os pacientes idosos desenvolvem nesta etapa desatenção, perda de iniciativa, retraimento social, abandono dos passatempos. Adicionalmente destaca-se que na fase inicial o paciente portador da Doença de Alzheimer, pode apresentar distúrbios do ritmo cotidiano (ou seja, alterações no Ciclo Sono-Vígilia, despertando várias vezes durante o sono, apresentar insônia e agitação noturna). Observa-se principalmente a presença de transtornos de humor, como depressão e tendência ao choro. Sintomas ansiosos em relação a eventos, ansiedade generalizada e medo de ficar sozinho. Na fase intermediária ou moderada cuja duração varia entre 2 e 10 anos, é caracterizada por deterioração mais acentuada dos déficits de memória e pelo aparecimento de sintomas focais, que incluem afasia, apraxia, agnosia, alterações visuoespaciais e visuoconstrutivas. Os distúrbios de linguagem, inicialmente caracterizados pela dificuldade de nomeação, empobrecimento de vocabulário, perda de conteúdo e dificuldade de compreensão, o julgamento torna-se alterado torna-se alheio aos seus déficits, tornando notória as dificuldades para realização de tarefas complexas. Na fase moderada é comum o portador da demência apresentar ideação delirante como, por exemplo: “há gente roubando coisas”, “a residência não é seu lar”, sensação de abandono, deslealdade, “O cônjuge ou acompanhante é um impostor”. Nesta mesma fase é possível apresentar ou não alucinações visuais, olfativas, auditivas e táteis. Algumas pessoas podem apresentar agressividade explosão verbal, ameaças físicas e/ou atitudes violentas, atividades impróprias, agitação. É comum também o distúrbio de atividade, como atividade sem objetivo, atividade imprópria e perambulação. Na fase avançada da Doença de Alzheimer, com duração média de 8 a 12 anos, e no estágio terminal, todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas, havendo até mesmo dificuldades para reconhecer faces e familiares. Devido à perda total da capacidade para realizar atividades básicas de vida diária, os portadores tornam-se totalmente dependentes. As alterações de linguagem agravam-se progressivamente. Quando há redução total da fluência os portadores passam a comunicar-se por meio de ecolalias, sons incompreensíveis e jargões semânticos, até atingirem o mutismo. Ficam acamados, com incontinência urinária e fecal. A morte sobrevém em geral, como complicação da síndrome de imobilismo em decorrência de septicemia causada por pneumonia, infecção urinária e úlceras de decúbito.   Como manejar distúrbios comportamentais característicos da Doença de Alzheimer? ·         ESTIMULAR o portador de demência sempre; ·         ORIENTAR o portador sempre-pouca e relevante informação por vez, comandos verbais simples; ·         FAZER COM o portador, se necessário; ·         FAZER pelo portador de demência apenas quando ele não for mais capaz de fazer sozinho;   Atividades ocupacionais devem ser implementadas com vistas à estimulação cognitiva e ocupacional do tempo livre de forma produtiva e significativa, para maior adesão do paciente às atividades, as mesmas devem ser individualizadas, levando em conta seu histórico de vida;   Atividades e seu impacto no comportamento: Atividade de Musicoterapia: diminui a agitação, agressão e alterações do humor. Atividade de Caminhada e atividade física leve: diminui o comportamento de perambulação, de agressividade e agitação psicomotora; PET-terapia (ainda sem consenso): mas poucos estudos com essa intervenção destacam melhora no funcionamento social. Adaptação ambiental e estratégias compensatórias externas, como: uso de calendário, relógio de parede, categorização da organização de objetos: diminui a agitação. Estimulação e/ou reabilitação cognitiva: melhora a orientação tempo-espaço do paciente, leve melhora no desempenho cognitivo, diminui agitação e aumento modesto da atenção. Além de proporcionar melhor qualidade de vida para o paciente e cuidador. E proporcionar a interação social. Todas as atividades acima estão disponíveis aos nossos idosos na Casa de Repouso Residencial em Família, com profissionais especializados.   Fonte: Por Thais Bento Lima da Silva- Gerontóloga do Residencial em Família.

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