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Memória e Atividade Física no Processo de Envelhecimento

A cada informação recebida pelo nosso cérebro, realiza-se uma conexão entre as células cerebrais (os neurônios), modificando o cérebro fisicamente e criando um traço de memória. Quando o indivíduo precisa se lembrar de algo, em frações de segundo ele refaz todo o rastro deixado. Normalmente, quanto mais o cérebro repetir este caminho, com mais facilidade se lembrará dele e alcançará a informação guardada.

Neste sentido destacamos a nova temática do dia com a dica de que praticando atividade física regular pode-se melhorar muito a qualidade de vida e aperfeiçoar o desempenho cognitivo global. Uma novidade interessante é que este hábito pode melhorar a capacidade de memória, algo que pode fazer uma grande diferença para um envelhecimento saudável. A relação entre atividade física e memória foi observada em alguns estudos brasileiros realizados pelo Centro de Estudos em Psicobiologia e

Exercício do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Um deles documentou que durante cinco meses, 50 voluntários de 60 a 75 anos participaram de um programa de atividade física três vezes por semana, com exercícios em bicicleta ergométrica e sessões de alongamento e flexibilidade. Todos tiveram uma melhora na capacidade cardiorrespiratória e muscular, e diminuíram sintomas de depressão e ansiedade. Interessante é que foi observado ainda um aumento da capacidade de memória.

Como a atividade física pode ajudar a melhorar a memória?

De modo geral sabe-se que a atividade física ajuda a diminuir a viscosidade do sangue, o que contribui para aumentar o fluxo sanguíneo cerebral, melhorando as capacidades cognitivas, como a memória. Além disso, o cérebro fica mais oxigenado e protegido de doenças neurodegenerativas, como as demências e os acidentes vasculares encefálicos. Isto acontece porque várias proteínas são produzidas e adicionalmente a pressão arterial do cérebro, fica controlada. Sabe-se também que pessoas que realizam atividades físicas são mais atentas, possuindo uma atenção sustentada por mais tempo.

Alguns profissionais têm usado a atividade física como mecanismo de prevenção de quedas em pessoas com mais de cinquenta anos, pois estando mais atentas, as pessoas conseguem evitar riscos de quedas.

Em outra vertente, alguns estudos envolvendo modelos animais, como ratos e camundongos adultos, têm tentando verificar a relação entre atividade física e nascimento de novos neurônios, pois se sabe hoje, que mesmo na fase adulta madura o indivíduo tem produção de novos neurônios.

Tem-se observado que mantendo uma vida ativa, com atividades físicas e intelectuais, além de convivência social, o indivíduo diminui as chances de apresentar esquecimentos. O exercício físico é uma alternativa não medicamentosa em se tratando de funções cognitivas.

Uma boa recomendação é procurar realizar alguma atividade física que seja prazerosa para você, seja ela caminhada, dança sênior, dança circular, hidroginástica ou qualquer outra.

Lembre-se: “começar uma atividade física o quanto antes é uma boa maneira de evitar a perda de memória que pode acontecer no envelhecimento patológico”.

Fonte: http://abgeronto.blogspot.com.br/

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