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COMO AJUDAR O IDOSO A LIDAR COM O LUTO?

Os idosos são os primeiros colocados no ranking dos mais afetados pela depressão. Segundo dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019 a doença atingiu aproximadamente 13% das pessoas de 60 a 64 anos de idade. Entre os principais sintomas estão a perda do apetite, o desânimo e as irregularidades no sono. Os idosos também podem apresentar perda de memória e outras alterações cognitivas, dificultando o diagnóstico. Muitos planos de saúde relatam a aderência de pessoas na terceira idade com sérios casos de depressão após a perda de entes queridos e amigos, isso ocorre pois nós não estamos habituados a lidar com o luto. Neste artigo, você confere os cinco estágios do luto e compreende a importância de apoiar o idoso ao longo desse processo.

QUAIS SÃO OS CINCO ESTÁGIOS DO LUTO?

As cinco etapas do luto são explicadas pela psiquiatra suíço-estadunidense Elisabeth Kübler-Ross em seu livro “Sobre a morte e o morrer” (1969), que se baseia nos relatos de pacientes terminais e suas famílias.
  1. NEGAÇÃO E ISOLAMENTO
Estes são os primeiros sentimentos de alguém que recebe a notícia de uma doença terminal ou lida com o falecimento de um ente querido.  O período costuma ser usado para se acostumar com a nova realidade, até começar a reagir. É importante respeitar o momento e se aproximar apenas quando perceber uma abertura. 
  1. RAIVA
Quando o indivíduo não é mais capaz de negar o acontecimento, prevalecem os sentimentos de revolta e de ressentimento. As atitudes são imprevisíveis e irracionais, impulsionadas pelo sentimento de inconformismo. Essas emoções costumam ser projetadas nos familiares e no ambiente externo.
  1. BARGANHA
Nesta etapa o paciente ou enlutado passa a negociar com ele mesmo, prometendo ser simpático ou gentil com os envolvidos. Trata-se de um discurso falso, uma vez que não possui o autocontrole necessário para cumprir essas promessas.
  1. DEPRESSÃO
É aqui que se intensificam os sentimentos de tristeza e de solidão. Trata-se do momento em que o paciente se isola por se sentir impotente. São incentivadas as intervenções dos familiares e amigos mais próximos, de modo a evitar um isolamento ainda maior. Neste estágio, o acompanhamento especializado é altamente recomendado.
  1. ACEITAÇÃO
Os pacientes ou enlutados só alcançam este estágio quando superam suas angústias e sintomas depressivos mais graves. Este é o momento em que a saudade pode ser administrada e a vida pode recomeçar.  

COMO AJUDAR OS IDOSOS COM AS PERDAS?

Embora o luto seja um processo subjetivo, que não acontece da mesma maneira para todos, deve-se preparar os idosos para vivenciá-lo de uma maneira menos dolorosa. Para tanto, os especialistas recomendam que o círculo de apoio desses indivíduos esteja sempre pronto para oferecer um conselho ou para simplesmente ouvi-los sem julgamentos. É muito comum sentir-se culpado durante o processo de luto, por isso é importante reforçar que não há culpados e que a morte deve ser encarada como um evento natural da vida. Mas lembre-se de que essas sensações não devem ser refutadas. Pelo contrário, elas devem ser observadas e acolhidas sem que o idoso se sinta pressionado. Também é importante que os idosos sejam acompanhados por especialistas, alguém imparcial que possa ouvi-los enquanto os estimula a seguir em frente.  Esse profissional pode acompanhar o idoso individualmente ou incentivar encontros em grupo, possibilitando o diálogo com outras pessoas em situações similares. Os grupos de apoio também desestimulam o isolamento social, problema comum entre os idosos. Pronto, você já sabe como auxiliar o idoso que perdeu um ente querido, respeitando os cinco estágios do luto, mencionados anteriormente. Não se esqueça de procurar um especialista! 

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