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Constipação intestinal no idoso

O envelhecimento é considerado um processo natural, dinâmico, progressivo e irreversível, no qual ocorrem alterações morfológicas, bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e psicossociais. Essas modificações, apesar de serem normais do processo de envelhecimento, acarretam perdas progressivas da capacidade de adaptação ao meio ambiente e prejuízo na forma de se alimentar, tornando o indivíduo mais vulnerável, o que causa aumento da incidência de má nutrição e de processos patológicos nesse grupo.

Com o envelhecimento, há aumento da incidência de constipação intestinal – mais conhecida como prisão de ventre – é um problema que atinge grande parcela da população idosa. A constipação é caracterizada pelo número de evacuações inferior a três vezes por semana;  pela diminuição do número de evacuações considerado usual nos últimos meses, ou, dificuldades para evacuar normalmente.

Além disso, alguns fatores estão relacionados com a causa da constipação intestinal como: dieta pobre em fibras, redução da atividade física, perda da eficácia da força de pressão abdominal em razão de problemas de coluna, fraqueza da musculatura da parede intestinal e diminuição do reflexo de defecação.

Nesse contexto, a compreensão sobre o papel da nutrição na promoção da saúde dos idosos assume um maior aprofundamento. A orientação nutricional adequada é eficaz para uma melhor qualidade de vida e, em particular, para o controle da constipação intestinal.

Além da mudança de hábito intestinal alguns sintomas devem ser destacados na 3ª idade, como a disfagia, azia, flatulência, diarreia, vômito, cólicas abdominais, obstrução intestinal e incontinência fecal.

A dieta para idosos deve ser balanceada para proporcionar um ótimo estado nutricional, prevenindo ou tratando disfunções orgânicas e problemas intestinais. Para isso, todos os nutrientes devem ser ingeridos e a alimentação deve estar adequada quantitativamente e qualitativamente, principalmente aquelas ricas em fibras.

Algumas regras básicas para se obter uma nutrição completa e rica em fibras,  são listadas abaixo:

  • Comer uma variedade de alimentos, para obter energia, proteínas, vitaminas, minerais e fibras necessários a uma boa saúde;
  • Recomenda-se uma ingestão diária de 25-30g de fibras por dia que pode ser alcançada através do consumo de cereais integrais, frutas, verduras e legumes;
  • Diminuição do consumo de alimentos refinados como: açúcar, doces, bolos, arroz branco, massas, pão branco, farinha de trigo refinada;
  • Aumentar a ingestão hídrica:  água no mínimo 2 litros  por dia, consumo de sucos naturais, água de coco e prática de atividades físicas sob orientação médica.
  • Ter uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol, para reduzir os riscos de se desenvolver doenças cardiovasculares;
  • Moderar o consumo de sal e sódio, para reduzir os riscos de se desenvolver hipertensão.

 

As informações fornecidas não são individualizadas, portanto, para orientações mais específicas, um nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar uma dieta.

 

Dra Suzana Lopes

Nutricionista clínica do Residencial Em família

Mestre em Gastroenterologia pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo.

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